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Dicas para o estudo - 1

O estudo deve ter um horário regular?

É importante ter horas destinadas ao estudo, num horário não necessariamente muito rígido. O organismo gosta de hábitos. Os dias antes dos testes exigem mais tempo e às vezes muitas horas seguidas. Se entretanto uma matéria foi sendo seguida ao longo das semanas, vai aparecer como mais fácil de rever na hora dos testes. Muitas vezes a dificuldade é que, não se recordando regularmente a matéria (ex. com os trabalhos de casa), as coisas aparecem de repente como se estivéssemos a vê-las pela primeira vez. O cérebro precisa de ter tempo para consolidar as aprendizagens e abordar as matérias várias vezes ao longo de vários dias robustece a aprendizagem.

Se se rende mais num certo período do dia, é nesse período que se devem ver as matérias com maior grau de dificuldade ou em que a atenção é mais necessária.

Passe esta mensagem aos seus filhos.

Família a Ler

Este é um desafio para ser desenvolvido ao longo do ano letivo. Pretende-se que os Encarregados de Educação, ou outros familiares, colaborem com a escola, na missão de desenvolver o gosto pela leitura nas nossas crianças, deslocando-se para o efeito à BE, para contar uma história à turma do seu (sua) educando(a).

A equipa da Biblioteca Escolar, os alunos e professores desta escola contam com a colaboração de todos, em tão importante missão. 

Atividades para pais e filhos aos sábados?

Consulte a Agenda da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço.

Dicas para o estudo - 2

Estudar com aparelhos ligados: sim ou não?

Se estar atento ao telemóvel ou mexer nele aumenta 20 vezes o perigo de acidente, quantas vezes aumenta o mesmo estímulo o perigo de nos distrairmos no estudo? Igual número. Uma ideia ou uma operação nunca chegam a ficar consolidados se tivermos o telemóvel ou o computador aberto nas redes sociais ou com acesso às notificações. Organizarmo-nos para durante o estudo acedermos a eles só de hora a hora é o melhor.

Por outro lado, embora a ideia não seja agradável, é preciso habituar o organismo à frustração. O organismo gostaria sempre de ter estímulos agradáveis? Pois, mas não é possível nem isso faz sentido. Saber abdicar significa arranjar pele mais resistente para resistir às dificuldades.

Diferente é o caso de estarmos a aceder a dados importantes pelo telemóvel. Consultar uma fórmula, uma palavra no dicionário fazem parte do trabalho. O mesmo se a tarefa no Classroom implicar consulta ou escrita no computador. Nesse caso tudo bem. É preciso frisar no entanto que a leitura em ambiente Internet leva a uma leitura pouco estável e a tentação de interromper a cada meia dúzia de linhas e passar a outro estímulo, infletindo o percurso do estudo, é muito forte. A leitura em papel permite mais recuo e maior resistência.

Passe esta mensagem aos seus filhos.

DAR O EXEMPLO

Sabia que se ler mais e mostrar essa leitura

aos filhos eles também lerão mais?

Dê o exemplo lendo jornais / revistas e livros em casa ou nas viagens. 

Fonte: pxhere.com.pt

Fonte: delas.pt

1. Pergunte ao seu filho o que aprendeu

Para além de ficar a par da matéria que está a ser lecionada na escola, vai demonstrar interesse na vida escolar dele. Se possível, mostre-lhe como o que aprendeu pode ser aplicado no seu dia a dia, com exemplos de revistas, filmes ou experiências familiares, o que ampliará o seu conhecimento. De forma a reforçar a expressividade dele, utilize perguntas abertas, como “o que gostaste mais de fazer hoje na escola?” ou “o que aprendeste hoje de novo?”, em vez de “correu bem a escola?” ou “aprendeste coisas novas?”, que levam apenas a respostas de tipo sim/não. Dê exemplos da sua vida escolar, do que aprendeu e de como se sentia na altura.


Fonte: kumon.br

2. Incentive o estudo diário

Demonstre ao seu filho a importância de estudar diariamente os conteúdos que aprendeu na escola. Se ele ficou com alguma dúvida, poderão fazer uma pesquisa, em casa, de modo a aprenderem os dois juntos. O seu filho deve perceber que é muito mais rentável estudar um pouco por dia do que deixar toda a matéria para estudar na véspera de um teste.



Fonte: www.simplichique.com.br

3. Organize um local próprio para o estudo

O local de estudo deve ser um lugar calmo, iluminado, limpo e organizado para o momento, onde não devem existir estímulos distraidores (televisão, computador, consolas de jogos), tendo o máximo conforto.



Fonte: materiais.teddybear.com.br

4. Verifique os cadernos diários e acompanhe os TPC e o estudo

Peça para ver os cadernos do seu filho, mostrando, assim, interesse pelos seus trabalhos. Ao perceber que ele se esforçou, dê valor/valorize-o. O reforço positivo é muito importante para que ele se motive no papel de aluno.

 A participação dos pais nestas tarefas é muito importante para o desenvolvimento da motivação do seu filho para a escola e para o estudo. Incentive as suas responsabilidades enquanto aluno e valorize a execução das tarefas que lhe são dirigidas. No entanto, não faça os TPC por ele. Explique aquilo que o seu filho não percebeu e leve-o a descobrir por ele a resposta, passando apenas algumas estratégias de resolução. Desta forma estará a desenvolver a autonomia dele enquanto aluno.


Fonte: www.simplyflow.pt

5. Fomente a leitura

A leitura é uma fonte de aprendizagem, amplia o vocabulário, a criatividade e os conhecimentos gerais. Não obrigue o seu filho a ler; estimule-o e seja também um modelo nesta atividade. Leia com ele e para ele. Os filhos que desde cedo veem os seus pais a ler jornais, revistas e livros têm uma maior predisposição para desenvolverem o prazer da leitura.


Fonte: pirilampokids.com.br

6. Tenha tempo para brincar

Muitas brincadeiras são verdadeiros estímulos. Existem muitos jogos que poderão fazer, usando e desenvolvendo o raciocínio mental, bem como competências de leitura e de escrita (o jogo do STOP, o jogo da forca, sudoku, sopa de letras, xadrez, jogo da memória). Use a música nas suas rotinas; por exemplo, cante quando vai no carro com o seu filho. A música é uma forma de trabalhar competências como a memória, o ritmo e o aumento de vocabulário.


Fonte: viacarreira.com

7. Participe nas reuniões da escola

As reuniões de turma são um veículo importante para pais e professores. Estas permitem conhecer os professores do seu filho, esclarecer dúvidas sobre o aproveitamento e desenvolvimento dele e verificar o seu comportamento na sala de aula. Com esta relação está a implicar-se ativamente na vida do seu filho. Não cometa o erro de só ir à escola quando existe algum problema.


Fonte: educacaoinfantilnapratica.com

8. Converse com o professor

Converse com o professor do seu filho sempre que possível. Se não concordar com a sua opinião, fale com ele a sós e nunca à frente do seu filho. Ensine, sempre, o seu filho a ouvir o professor e a respeitá-lo.


Dicas para o estudo - 3

Estudar com música é rentável?

De modo absoluto a atenção com música ambiente está dividida por 2 lados. Se dissermos que, sem um estímulo agradável, não conseguimos enganar o aborrecimento que o estudo causa, essa é outra maneira de ver as coisas. Mas o rendimento será sempre menor porque o nosso cérebro, embora esteja satisfeito, está a fazer mais esforço do que seria desejável. Quando se trata de música com palavras, pior ainda e ainda mais quando entendemos aquilo que os cantores cantam. Se for numa língua que não entendemos, a atenção não se desvia tanto.

Há também fases de estudo ou disciplinas que exigem menos atenção do que outras. Se for um trabalho prático e em que o que é necessário é executar, fazendo coisas que já compreendemos, a música aceita-se mais. Quando se trata de compreender textos, perguntas ou instruções, aí a atenção é mais necessária e de igual modo a resolução de problemas, por exemplo na área da matemática ou da física.

No entanto atualmente o cérebro dos jovens está viciado em música, fruto do consumo inveterado deste calmante / excitante… Por isso, entre não estudar por falta do estímulo agradável da música e estudar menos concentrado por causa da música, talvez seja preferível escolher a segunda hipótese.